quinta-feira, 2 de junho de 2011

UBM LUTA CONTRA A HOMOFOBIA: Por uma sociedade sem preconceitos e de liberdade

A União Brasileira de Mulheres – UBM, Entidade com 23 anos de história e que nasce com o slogan Por um mundo de igualdade, contra toda opressão, não poderia deixar de manifestar indignação com a posição dos setores fundamentalistas de nossa sociedade que tem obstruído os trabalhos do Parlamento Brasileiro, manifestando sinais de intolerância frente às novas conquistas dos direitos humanos e aos avanços da sociedade brasileira.

Lembramos à presidenta Dilma as tentativas de humilhação, difamação e injúria que sofreu quando em campanha eleitoral e que mesmo assim, manteve-se firme e contou com o apoio das mulheres e do pensamento avançado da sociedade.

Lembramos ainda que neste contexto a maioria dos movimentos sociais históricos, entre estes o movimento feminista, o movimento LGBT organizado e ativistas dos Direitos Humanos estiveram cotidianamente na luta para apostar na consolidação da democracia e da liberdade, compreendendo que o Estado brasileiro é LAICO e, portanto deverá defender a eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação garantindo as manifestações e as conquistas que reafirmem o pluralismo em nossa sociedade.

Neste sentido a UBM que realizará seu 8º Congresso Nacional nos dias 10, 11 e 12 de junho, e avaliará os avanços e desafios do movimento feminista reafirma à presidenta Dilma a importância de não recuar na defesa dos direitos humanos, e não ceder mais uma vez diante da chantagem e do obscurantismo dos setores religiosos fundamentalistas que, na campanha eleitoral de 2010, atuaram de forma sórdida contra a possibilidade de uma mulher de luta e de coragem chegar ao mais alto posto da nação brasileira. Neste sentido, reunida em 31 de maio pp , a UBM:

1 - Vem a publico alertar que justamente no ano em que Governo Federal convoca a II Conferencia Nacional GLBT, o veto da presidenta Dilma ao material educativo ESCOLA SEM HOMOFOBIA, representa um retrocesso.

2 - Entende que a Escola deve ser um espaço aberto, inclusivo sem racismo, misoginia ou homofobia e comprometida com a educação libertadora perspectiva que hoje está confrontada principalmente pela atitude e pensamentos alardeados pela grande mídia que tenta confundir a população brasileira, representando um atentado aos direitos humanos.

3- E, por estas razões, se soma aos demais movimentos sociais na denuncia de manipulação praticada pela mídia golpista, que distorce o conteúdo do processo pedagógico contido no KIT anti homofobia e, 1 - propõe à presidenta Dilma que oriente ao MEC a utilização do mesmo tempo que a mídia usou para distorcer os fatos, para disponibilizar à sociedade brasileira o conteúdo do material produzido. 2 – Exige ainda a apuração e punição dos responsáveis pela produção intencional e divulgação proposital de informações falsas a este respeito.

A Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres!

São Paulo, 31 de maio de 2011.

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