domingo, 14 de agosto de 2011

Itajaí prepara 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

O núcleo da UBM em Itajaí organizou no dia 6 de agosto mais uma pré-conferência em preparação à 1ª Conferência Municipal, marcada para o dia 31 de agosto. No total, cinco pré-conferências estão sendo realizadas pelas entidades que compõem o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres para debater os 10 eixos temáticos do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. "A intenção é aprofundar cada um dos eixos devido ao volume teórico do plano e também contribuir com a mobilização das mulheres para a Conferência do dia 31", explica a ubmista e titular do Conselho, Sara Ternes.

Coube à UBM em Itajaí organizar o debate acerca dos eixos "Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e decisão" e "Cultura, Comunicação e Mídias Igualitárias, Democráticas e Não Discriminatórias". Para isso, convidou as ubemistas Alcenira Vanderlinde (Lélly) (Conselheira Estadual dos Direitos da Mulher – CEDIM e Coordenadora Executiva da UBM/SC) e Ana Claudia Araujo (jornalista, especialista em Políticas Públicas, coordenadora de formação da UBM/SC e membro do Comitê Político da Articulação de Mulheres Brasileiras).

A atividade teve participação de mulheres de vários setores, líder sindical, professoras, jornalistas, donas de casa, militantes de partidos políticos, enfermeiras, empresárias. Ubmistas do município vizinho de Blumenau também participaram do debate. "Conseguimos construir propostas importantes que poderão contribuir para a elaboração do 1º Plano Municipal de Políticas para Mulheres como a criação de uma secretaria municipal da mulher e a criação de campanhas publicitárias voltadas a conscientização sobre a violência contra a mulher e também da divulgação das políticas voltadas ao atendimento das mulheres em nosso município", relata Sara. "Além deste positivo resultado, todas nós saímos fortalecidas e de certa forma um pouco mais amparadas, pois um novo ciclo de debates e inclusão da mulher esta surgindo no município de Itajaí, sendo este o primeiro ano de atividade do conselho municipal de política para mulheres e a realização da 1ª Conferencia Municipal também voltada para a mulher", completou.

Está dada a partida para o processo de inclusão, emancipação e proteção dos direitos da mulher em mais um município do estado de Santa Catarina!







quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Agenda - agosto

- 05: CINCO ANOS DA LEI MARIA DA PENHA - Abraço ao Juizado Especial em Florianópolis
- 06: Pré-conferência Municipal de Políticas para as Mulheres em Itajaí
- 29: DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA
Lançamento da campanha nacional da ABL e Coletivo de Mulheres da ABGLT pelo fim da violência contra a mulher (auditório do MUSEU CRUZ E SOUZA, CENTRO - FPOLIS/SC, ÀS 15H)

Cinco anos de Lei Maria da Penha. FLMP convoca: abraço ao prédio do Juizado Especial

O Fórum Estadual para Implementação da Lei Maria Penha, reunido na III Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres de Florianópolis, realizada nos dias 29 e 30 de julho,deliberou pela realização de ato público no dia 05 de agosto às 14h00min horas, em frente ao Juizado Contra a Violência Doméstica, sito a Rua Anita Garibaldi Centro (lateral do Instituto Estadual de Educação). Este ato se constituíra em um abraço simbólico ao referido prédio, com panfletagem e apitaço.

Neste dia, como em todos os dias do ano exigimos o cumprimento dos direitos das mulheres como a efetiva implementação da Lei Maria da Penha que trouxe para arena pública a violência doméstica e intrafamiliar e tipificou as outras diferentes formas de violência como: a física, patrimonial, psicológica e sexual.

Maria da Penha, só para lembrar, protagonizou caso simbólico e perverso de violência doméstica. Em 1983, por duas vezes, seu marido tentou assassiná-la. na primeira vez com uma arma de fogo,na segunda por eletrocução e afogamento.As tentativas de homicídio resultaram em lesões irreversíveis à sua saúde,como paraplegia e outras seqüelas.Maria da Penha transformou sua dor em luta,tragédia em solidariedade. A sua luta e a nossa luta ressignificou a violência doméstica como uma questão de saúde pública e que exige uma rede de serviços como: Casas Abrigos, Centros Atendimento Especializados para atendimento a mulher em situação de violência, Defensoria Pública, a promoção e a realização de Campanhas educativas de prevenção de violência doméstica, a Capacitação permanente das Polícias Civis e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiro, de Programas Educacionais, a inclusão nos currículos escolares de conteúdos relativos a direitos humanos, a equidade de gênero e de raça etnia a questão da violência domestica.

Por isto você que acredita que é possível a equidade de gênero, que
a violência contra a mulher é uma questão que deve ser banida do nosso cotidiano, vista a sua camisa lilás e venha conosco no dia 05 de agosto, às 14h00min horas em frente à Vara Especializada em violência dizer que queremos a efetiva implementação da Lei Maria da Penha.

BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER;
TODA MULHER TEM DIREITO AUMA VIDA JIVRE SEM VIOLÊNCIA.

FÓRUM ESTADUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA LEI MARIA DA PENHA